Mitos da hipnose: Esclarecendo os mais importantes!

mitos da hipnose

Apesar do potencial de promover transformações positivas e mudar para melhor a vida de quem recorre à técnica terapêutica, existem diversos mitos da hipnose — que, por sua vez, impedem as outras pessoas de colherem seus benefícios.

Afinal, não raro, o conhecimento sobre o assunto é baseado naquilo que a televisão nos mostra. E, de acordo com os filmes e programas de entretenimento, o hipnotismo nada mais é do que um meio de controlar alguém e fazê-lo seguir ordens.

Essa é apenas uma das várias inverdades que envolvem a hipnose. Mas é importante ressaltar: os Conselhos Federais de Medicina e Psicologia aprovam a prática, que é cada vez mais empregada em tratamentos para superar traumas, vícios e outros problemas.

Quer desmistificar, de uma vez por todas, as crenças que rondam a hipnose? Confira quais são os principais mitos sobre a técnica e saiba por que estão equivocados:

1. O terapeuta pode induzir uma pessoa a fazer o que ela não quer
Ao contrário do que o imaginário popular frequentemente reproduz, o terapeuta não consegue aplicar a hipnose para tornar alguém vulnerável e, a partir daí, dar ordens ou fazê-lo revelar segredos e informações.

Em outras palavras, é impossível que o paciente vá contra suas crenças e seus valores morais, fazendo algo que, para ele, não é o correto. O que pode acontecer, na verdade, é a pessoa ouvir uma sugestão com a qual não concorda (ou não entende) e ter como reação imediata o despertar do estado de transe.

Inclusive, é fundamental destacar que as sugestões dadas pelo terapeuta são alinhadas com a vontade do paciente e previamente identificadas durante a anamnese. A técnica consiste em uma entrevista que permite conhecê-lo e elaborar um tratamento personalizado para melhor condução das sessões.

2. A hipnose consiste em fazer pacientes dormirem
Se você acha que a hipnose consiste em fazer alguém dormir — o que também é visto com frequência no universo da ficção —, saiba que esse é outro mito muito comum sobre a prática.

Portanto, esqueça os estereótipos de hipnotizadores balançando pêndulos diante dos olhos das pessoas, enquanto as convencem de que estão com sono e que as suas pálpebras estão pesadas.

A impressão pode até ser de que o paciente está dormindo, por ficar com os olhos fechados, muito tranquilo e relaxado durante as sessões. Porém, ele está plenamente consciente e atento a tudo o que acontece em sua volta, mas em um estado bastante elevado de concentração.

Assim, não se trata de ficar inconsciente e vulnerável, mas de adquirir a capacidade de se afastar completamente das distrações que cotidianamente impedem de focar no problema a ser tratado, direcionando toda a atenção para ele enquanto o hipnoterapeuta o guia durante o processo.

3. Existe o risco de ficar preso para sempre no transe
Como destacamos no tópico anterior, uma pessoa se mantém consciente durante todo o processo de hipnose. Isso significa que é impossível que alguém fique permanentemente preso no estado de transe.

E mais: trata-se de um estado natural da consciência. Isso significa que você pode acessá-lo em diferentes momentos do seu dia, como, por exemplo, quando está assistindo a um filme e já não percebe o ator representando um papel, mas sim o próprio personagem.

O mesmo acontece quando se está completamente imerso em um livro, pensamentos ou situações que favorecem o desvio da atenção daquilo que se está fazendo, tal como dirigir um carro por um longo trajeto. Assim, a possibilidade de ficar preso no transe hipnótico é a mesma não conseguir sair de alguma dessas circunstâncias: zero.

Além disso, com a mente totalmente livre, felicidade e paz interior, é muito mais provável que a pessoa tenha o desejo de que a sessão se estenda para além do tempo estipulado, assim que abre os olhos, ao ser convidada a sair desse estado de consciência.

4. Pessoas mentalmente fortes não podem ser hipnotizadas
Outro equívoco bastante difundido quando se fala em hipnose é a ideia de que as pessoas mentalmente fortes não podem ser hipnotizadas.

No entanto, a inteligência, a criatividade e a capacidade de imaginação e autocontrole são atributos que, combinados com a vontade de mudança do indivíduo e a consequente inclinação para cooperar com as sessões, fazem toda a diferença para o sucesso delas.

Nesse sentido, indivíduos esclarecidos podem ser muito mais abertos a passar por novas experiências, deixando qualquer receio de lado. Logo, não é verdade que apenas aqueles que são ingênuos ou mentalmente fracos podem ser hipnotizados.

De fato, há diferentes graus de sugestionabilidade que podem tornar alguns pacientes mais resistentes à hipnose. Mas isso não quer dizer que não possam usufruir dos benefícios da prática.

Conhecendo a personalidade da pessoa e identificando essa resistência, o terapeuta é capaz de ajustar o processo com as técnicas mais apropriadas para hipnotizá-lo.

Ainda assim, é importante destacar que, a partir do momento em que a sua mente aceita a ideia de que precisa da hipnose e passa a focar no objetivo a ser atingido — como parar de fumar, por exemplo —, a garantia de um bom andamento do tratamento é uma consequência inevitável.

5. É possível curar transtornos e traumas em apenas uma sessão
Apesar de ser uma ferramenta de enorme valia em tratamentos médicos e psicológicos, auxiliando também na resolução de diversas dificuldades, como insônia, traumas, fobias e vícios, a hipnose não é uma prática sobrenatural ou mágica. Portanto, ela não vai resolver todos os seus problemas do dia para a noite.

Por isso, tenha em mente que o número de sessões necessárias para conseguir alcançar seu objetivo vai depender da complexidade do problema a ser tratado e, consequentemente, do progresso observado.

Mas com a hipnose o tratamento é sempre muito mais rápido.

Instituto Paulista de Hipnose 19 999229272 Dra. Milena Ferreira

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